Enviada em: 02/08/2019

A Constituição Federal Brasileira, garante aos brasileiros a inviolabilidade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. No entanto, crimes ambientais impossibilitam que muitas pessoas desfrutem desse privilégio. Nesse contexto, não há dúvidas de que esse mal é um desafio social, o qual ocorre, devido não só ao alto poder de alienação das redes sociais, mas também, à flexibilização na legislação ambiental.     Vale destacar de início, o alto poder de alienação das redes sociais como impulsionadora do tema. Visto que essas ferramentas causam grande impacto midiático e permitem cada vez mais interatividade entre os usuários. Porém, através delas circulam inúmeras correntes, basta ver a "#novotablet”, a qual intensifica a busca de matéria prima para abastecer o mercado consumidor, com isso há aumento de crimes ecológicos. Portanto, propaganda que nem essa, é compartilhada na internet e no WhatsApp, alcançando mais de 500 mil pessoas, conforme dados apresentados no site UOL. Tal situação agrava o problema de desastres ambientais, pois em concordância com Francis Bacon, “o modo mais seguro de prevenir as revoltas, é eliminar a sua matéria”. Por isso, é fundamental a conscientização nacional, com foco em favorecer diminuir o consumo exagerado por meio de consultoria de equilíbrio orçamentário.         Faz – se mister, ainda, salientar que uma das principais motivações para essa questão é a flexibilização na legislação ambiental. Isso porque a fiscalização ecossistêmica, no Brasil, é frágil. Em consequência disso, inúmeras empresas não se preocupam com os requisitos mínimos de segurança, como elaboração de plano de ação de emergência em casos de sinistros a fim de mitigar impactos ambientais e dano à vida. Haja vista que, de acordo com estimativas da Organização Mundial Ambiental, cerca de 70% das indústrias mineradoras não fazem treinamentos com a população residente próxima da área de mineração, verbi gratia, o ocorrido em Brumadinho - MG, que deixou 235 mortos e 35 desaparecidos.  Logo, é fundamental maior atenção do Governo em relação à fiscalização ambiental, a cerca de atestar segurança e controle do ambiente.    Enfim, tendo em vista garantir equilíbrio ecológico, o Poder Público deve promover ações mais inerentes à realidade social, por meio de debates e alertas sobre o consumo desenfreado, bem como mostrar os prejuízos que essa cultura representa à vida. Isso pode ser feito desde cedo nas escolas, com elaborações de trabalhos e campanhas educativas que falam sobre orientações quanto à sustentabilidade ambiental, em que alunos e pais serão o público alvo. Tudo isso com a finalidade de proporcionar uma vida saudável à sociedade, além de prevenir desastres no ecossistema. Desse modo, os indivíduos terão seus direitos garantidos, na prática, conforme a Carta Magna.