No começo de 2019, aconteceu o rompimento da barragem de rejeitos da mineração em brumadinho - MG, esse evento ocasionou a morte de mais de 200 pessoas, além da destruição da cidade e da fauna e flora local. O evento ocorrido em Brumadinho, por si só, já é um desastre o problema é que esse é o segundo acidente do tipo e com a mesma empresa envolvida: a Vale. Nesse contexto, a gravidade da reincidência dos crimes ambientais é a perda irreparável da fauna e flora locais e perdas econômicas para o país. Sob o primeiro viés, quando uma barragem de rejeitos de mineração se rompe, a água contida nela está repleta de metais pesados - poluentes não biodegradáveis - que causam a magnificação trófica. Isso se mostra um problema, porque, além da água destruir tudo em seu caminho, como a vegetação local e provocar a morte de animais, depois que a água passa o solo fica contaminado com metais pesados impedindo a regeneração da flora e o uso da agricultura por pelo menos 100 anos. Prova disso, é o relatório do Ministério do meio ambiente sobre o acidente que corrobora tudo que foi citado. Além disso, a reincidência de um acidente do mesmo tipo - Brumadinho - envolvendo a mesma empresa, prejudica a imagem da mineração brasileira no exterior, tendo em vista que passa a imagem de que é tudo feito sem responsabilidade que é o caso da empresa Vale. Isso se mostra um problema, pois o Brasil é um país de commodities e o desinteresse estrangeiro em comprar essas matérias primas reflete numa diminuição da arrecadação do governo e gera cortes em áreas vitais sustentadas pelo Estado. Prova disso, são dados do Ministério da Economia que mostram uma diminuição da compra de minérios do Brasil no período do acidente e logo após, o anúncio de cortes de recursos do Ministério da Educação. Fica claro, portanto, que é necessário uma maior rigidez da lei para com empresas que praticam mineração no Brasil. Para tal feito é necessário que o Governo crie um conjunto de normas de responsabilidade e exija das empresas um maior cuidado com as barragens e as praticas de mineração, não visando apenas lucro, e em caso de desrespeito às normas de responsabilidade instauradas a empresa seja banida do País e obrigada a pagar por meio de pesadas multas os danos causados, para que, a curto prazo, as empresas evitem desrespeitar a vida das pessoas e causar danos ambientais, o que reduziria o número de acidentes desse tipo. Com isso, é esperado também um aumento da confiança dos investidores estrangeiros na mineração segura do Brasil o que ocasionará, a médio prazo, um aumento das receitas o que acabaria com a necessidade de cortes em áreas populares, como a educação.