Enviada em: 25/08/2019

As barragens e o descaso com a vida  Os crimes ambientais estão ocorrendo com muita frequência, especialmente no Brasil, onde há grande negligência com os procedimentos a serem adotados em relação a estas situações; pois segundo pesquisas realizadas, estes desastres começam com o pensamento de que existem poucas probabilidades de acabar preso, se fizer algo errado, em momentos onde a fiscalização e preocupação com as consequências é menor.  O desastre de Brumadinho é uma prova do grande descaso com a vida humana e o meio ambiente, pois mediante dados assustadores sobre a grande chance do rompimento da barragem nada foi feito e, consequentemente, assistimos a um filme de terror, onde vidas foram devastadas ao serem levadas pela lama, soterrando pessoas, fauna, flora e tudo aquilo que se encontrava no caminho. E mesmo assim, nada de concreto foi feito, e ainda há altas probabilidades de novas ocorrências.    Considerando o impacto desta catástrofe em Brumadinho, percebemos que foi "pequeno", se comparado a tantos outros que ocorreram e ainda podem vir a acontecer, caso medidas urgentes  de controle e segurança não sejam tomadas. Podemos citar algumas barragens que se encontram em sinal de alerta, como a da Usina Santa Clotilde, em Rio Largo e a da usina Usina Seresta, em Teotônio Viela; ambas em Alagoas, e poderão repetir a tragédia em Brumadinho; pois a falta de fiscalização é mesmo um problema  que no futuro poderá gerar catástrofes gigantescas.   O governo brasileiro deveria criar punições severas para os criminosos ambientais, mesmo que seja necessária a modificação das leis para haver maior fiscalização, punições e proibição da construção de barragens em terrenos perigosos de possível desabamento. Para as mineradoras, deveria haver centros para a separação dos dejetos, reaproveitando-os na construção civil, criando mais empregos e impedindo futuros problemas.