Enviada em: 08/06/2018

O consumismo norte-americano ressaltado, chamado de "American Way of Life", incentivou, com sua propaganda, a humanidade a um modo de vida predatório em relação aos recursos naturais do planeta. Nesse viés, o grande desmatamento para aumentar as lavouras e garantir abundância de alimentos, bem como o uso indiscriminado do petróleo, exigem que a humanidade adote um modelo sustentável de desenvolvimento econômico, a fim de que sua extinção não seja algo provável no futuro.    Exordialmente, a retirada de florestas deve ser acompanhada de uma reposição de suas árvores, para que o aquecimento global, fator de grande risco ao ecossistema, seja evitado. A exemplo disso, as indústrias madeireiras no Canadá fazem o reflorestamento dos pinheiros que elas usam, o que possibilita uma constância no tamanho das matas; além disso, algumas cidades de Singapura, atualmente, projetam seus prédios com fachadas e ambientes internos ornados de plantas, o que promove, no meio urbano, uma construção sustentável. Nessa perspectiva, ao aliar a reposição do que é extraído da natureza com uma mudança em ambientes já degradados pela urbanização, há uma fuga da tese de Thomas Hobbes "O homem é o lobo do homem", pois a preservação natural implica um cuidado com o próximo, diferente da autodestruição humana proferida pelo filósofo.    Em segundo lugar, o teor de poluição promovido pela queima de combustíveis fósseis, principalmente o petróleo, altera um fator que é fundamental a qualquer espécie: a atmosfera. Nesse pretexto, deve-se citar o desenvolvimento de carros elétricos por algumas empresas, a exemplo da Tesla, que anulam o uso de gasolina e diesel, além de não produzirem nenhum tipo de gás poluente. Desse modo, deve-se citas as excelentes fontes brasileiras de energias não degradantes, como a eólica, a solar e a maremotriz, que, aliadas ao desenvolvimento de motores à eletricidade, promoveriam a sustentabilidade no país.  Infere-se, portanto, que o desenvolvimento sustentável é, além de possível, uma necessidade global. No intuito de repor a quantidade arbórea no Brasil, seria viável que o Poder Executivo investisse no campo e nas cidades, financiando ONGs e seus programas de reflorestamento, como o "Greenpeace", e promovesse pesquisas de arquitetura verde nas universidades. Ademais, o Governo Federal poderia incentivar a vinda de empresas como a Tesla ao país, ofertando benefícios na tributação, desde que essas financiem usinas de energias limpas, a fim de abastecer a população - o que fará alterações na emissão de poluentes como um todo, além de beneficiar os brasileiros com um novo aparato energético. Mediante essas alterações, a humanidade não iria degradar o planeta e a si mesma, não se tornando "o lobo do homem" de Thomas Hobbes.