Enviada em: 18/06/2018

Somos movidos por nossas ações, tanto em progressão quanto em regressão. Normalmente, tomamos importantes decisões no ápice de nossas emoções, o que é errado. Isso se chama agir por impulso, se deixar levar pelo calor do momento. Certos atos podem nos fazer muito bem, momentaneamente, porém o mal que poderá fazer no futuro, é assustador.     Por outro lado, algumas atitudes são tomadas por pura chantagem, ou no caso desse assunto, interesse. Em nosso século, tudo é movido pelo uso da matéria-prima. Por exemplo, os lenhadores fornecem a madeira das árvores para funções econômicas, mesmo sabendo que prejudicará a saúde, o meio-ambiante e aqueles que pertencem a ele, etc.      Se pararmos para pensar, esse é o único jeito de progredimos? Não. Há vários meios de proporcionar energia, por exemplo, sem utilizar os meios naturais descartáveis (petróleo, carvão). As energias eólica e solar são métodos muito saudáveis, porém há um grande interesse econômico por trás, que impede de aderirmos essas técnicas.    A Europa não possui meios naturais o suficiente para manter sua produção de energia, então ela depende do fornecimento de gás natural da Rússia. Nesse caso, seria prejudicial, a Europa não seria capaz de se manter, e a Rússia não ganharia o lucro da Europa. Um exemplo como esse transformaria a ideia de desenvolvimento sustentável em uma utopia.      Com tudo isso, até onde chegaremos? Até quando o petróleo irá durar, as árvores continuarão crescendo e a água permanecerá pura? Até darmos valor áquilo que nos mantém vivos e saudáveis todos os dias. Por mais que energia eólica exija uma estrutura complexa para o funcionamento, como os cataventos, o quanto isso irá nos assegurar de uma vida melhor?      Costumamos prezar as chances que recebemos durante nossa trajetória tarde demais. Devemos aderir métodos que não prejudiquem a natureza, o objetivo não é sobrevivermos, e sim vivermos. "Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come" (Greenpeace).