Biosfera. Desenvolvimento. Coexistência. Diversidade. Sustentabilidade. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a real aplicabilidade do desenvolvimento sustentável. Assim, mesmo com todo o progresso social e tecnológico presente, ainda não se foi alcançado um meio termo entre desenvolvimento e preservabilidade. Nesse sentido, percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática, a morosidade legislativa e o capitalismo desequilibrado. Nesse contexto, é importante salientar que a legislação brasileira ainda é muito frágil na questão ambiental, desde a falta de multas por jogar lixo em locais impróprios a falta de regulamentação de empresas extrativistas. Segundo a revista Veja, a precariedade da legislação brasileira combinada com a falta de fiscalização ambiental são os maiores proporcionadores da degradação ecossistêmica no pais. Torna-se claro, à vista disso, que para a promoção da sustentabilidade a própria legislação terá que ser aprimorada. Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a desarmonia de algumas práticas capitalistas que visam o lucro em detrimento da preservação ambiental. Como a tragédia da barragem de sobradinho pela Vale do rio doce, que não fez as devidas perícias somente para cortar custos. De fato, como disse o gerente de futebol Anderson Barros: ''A ganância do ser humano destrói seu próprio lar''. Com isso, é fundamental a detecção e a inibição geral dessas práticas. Fica evidente, portanto, que para se alcançar o desenvolvimento sustentável é primordial o aperfeiçoamento da legislação e o combate a ganância pelo lucro. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério do Meio Ambiente, crie emendas constitucionais, para que o patrimônio natural brasileiro, em nenhuma hipótese, fique subjugado a práticas abusadoras e insustentáveis. Além disso, é preciso que a mídia, por intermédio de seu jornalismo, averigue e denúncia quaisquer casos de depredação ambiental, para que seus participantes sejam constrangidos e punidos publicamente. Só assim, a biosfera será melhor preservada.