Enviada em: 08/10/2018

Discutir sim, diminuí-la não. Ao invés de pensarmos em reduzir a maioridade é necessário tratar primeiro os problemas cruciais que inseriram esses jovens de 12 para 17 anos que estão no mundo do crime e também contabilizam as taxas altíssimas de homicídios na adolescência.  Um judiciário falho, um legislativo com aberturas, um executivo com rédeas frouxas... tornam a única certeza de que um infrator precisa ter para não reincidir no mundo do crime ser inexistente, a de que a pena pela qual ele foi condenado será cumprida. Superlotação nos presídios e falta de programas socioeducativos contribuem para que o principal, após o jovem ou o adulto serem presos, condenados e cumprirem a pena não tenham: a ressocialização.  Medidas primárias são essenciais, garantir uma educação de qualidade, com professores bem remunerados é de longe, o mais correto a se fazer. Incentivar o trabalho da polícia civil, para que os crimes cometidos sejam elucidados, e que eles também trabalhem em conjunto com a polícia militar utilizando todo o aparato possível e tecnologia a favor da justiça.  Mais importante do que prender é pensar no futuro do prisioneiro, programas sociais são necessários para podermos fazer isso. Incentivar o alfabetismo nas prisões, ensinar o fundamental, o médio e prepará-los à faculdade. Criar oficinas de arte, música, teatro, para que o cumprimento da pena seja válido e de aprendizado.