Enviada em: 06/03/2017

A marginalização da educação Grande motivo de discussões, a maioridade penal é tida como uma solução para crimes cometidos por menores infratores. Entretanto, há de se pensar que essa não deve ser uma resolução definitiva, haja vista que não preveniríamos e sim remediaríamos essa questão social. Sendo assim, devemos entender que a violência é fruto da disparidade econômica que encontramos em nosso país, uma vez que, juntamente com a falta de perspectiva e o sítio urbano no qual o menor se encontra corroboram para a sua formação educacional e consequentemente para com sua visão de sociedade, que muitas vezes é vaga por conta de seu déficit cultural. Além disso, as penitenciárias brasileiras servem como verdadeiras "escolas" do crime, uma vez que a aproximação com criminosos de alta periculosidade cria um contato com experiências marginais. Ademais, muito frequentemente, esses menores seriam forçados a entrar em facções para não serem mortos e servirem com um contingente de foras da lei, agravando ainda mais suas atuais situações. Dessa forma, a redução da maioridade penal deverá ser tratada como uma solução a curto prazo a passo que o incentivo a educação será a longo prazo. Portanto, as atuais Fundações Casa deverão ceder lugar a prisões preparadas para receber menores e, assim, continuarem seus ciclos escolares, prepararem-se para o mercado de trabalho com cursos técnicos e aproximação à cultura, de forma que seus atos sejam punidos, mas que retornem às ruas reabilitados.