Enviada em: 14/06/2017

Atualmente no Brasil, cresce o número de atos ilegais cometidos por jovens com menos de 18 anos. Por isso o Governo Federal criou um projeto de lei que visa reduzir a maioridade penal brasileira dos 18 para os 16 anos, porém a melhor forma de combater atos nocivos a população é atacando as causas e não os efeitos.  O medo de ser enquadrado não afasta o jovem do crime, e, se jovens forem presos juntos aos adultos poderiam se aliar a criminosos mais experientes e infiltrarem-se  ainda mais na vida do crime.  Os crimes não diminuirão com a adoção de penas mais rígidas, porém, a adoção de medidas no campo da educação, por exemplo, poderiam ser responsáveis pela diminuição de crimes entre os jovens.  Além disso os jovens são as maiores vítimas, e não os principais criminosos, segundo o Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei, apenas 0,5% dos jovens no Brasil cometem atos ilegais.  Portanto cabe ao Governo Federal investir na educação, pois jovens melhores qualificados conseguem maiores chances no mercado de trabalho, e possuem menos chances de se tornarem criminosos. Para isso, o Governo Federal poderia contratar profissionais, como assistentes sociais ou psicólogos, para ajudar os jovens a resolver problemas como a indisciplina, e que motivem os adolescentes a não deixarem a escola.  O Governo Federal em parceria com organizações privadas poderiam intensificar programas de direcionamento ao primeiro emprego, para evitar que os jovens ingressem na vida do crime.  Assim não é necessário o investimento em novas prisões, já que investir na educação é muito mais eficiente, pois traz resultados mais positivos, ao contrário das prisões que em muitos casos são verdadeiras escolas do crime.