Enviada em: 16/06/2017

Punição é educação?       Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente seja de grande importância na defesa da cidadania infanto-juvenil, a criminalidade exercida por menores infratores é cada vez mais presenciada no cotidiano populacional.         Cerca de 90 mil adolescentes já cometeram atos infracionais, segundo o WordPress. Reflexo disso é por conta da fragilidade educacional presente no país, que se não mudada imediatamente, contribuirá mais ainda para o aumento de adolescentes entre 12 e 17 anos inseridos no sistema prisional brasileiro e para a não reinserção de, principalmente, jovens de periferia com condições sociais vulneráveis na sociedade.     Diante disto, fica a clara a necessidade de discussão da maioridade penal e dos jovens não serem tratados como adultos, para que não fiquem presos em uma cultura de violência da qual é quase impossível que consigam escapar, tendo uma boa gestão de programas sociais e educacionais, uma melhoria das ações de planejamento familiar com ajuda do Governo, além da oferta de mais lazer nas periferias, rapidez  e eficácia na urbanização de favelas e mais policiamento comunitário.    Pode-se concluir, portanto, que o problema de criminalidade entre menores só irá ser resolvido de forma efetiva quando o problema da educação for superado. O Governo Federal e o Estado, como um todo, devem ter o direcionamento de recursos arrecadados para a estruturação de escolas públicas, para formação profissional de menores infratores com cursos profissionalizantes gratuitos. Além disso, todos devem ter acesso à cultura e a uma boa educação, de modo que seja ampliada a visibilidade de que educar é mais eficiente que punir.