Escolas ou Presídios? Há tempo já se discute sobre redução da maioridade penal no Brasil. Aprovada por 87% dos brasileiros, a diminuição poderia ser uma solução para a alta criminalidade de jovens no país, pois os mesmos possuem consciência dos seus atos . Não obstante, fatores como a superlotação de cadeias e a alta reincidência de crimes no regime penal nos levam a pensar profundamente em quais consequências isso poderia acarretar. Infere-se, que com o crescente aumento da violência praticada por menores infratores, os mesmos devem ser julgados com uma punição mais rigorosa, visto que assim com penas maiores, os mesmos serão disciplinados e tirados da rua, diminuindo assim o numero de atos criminosos em todo país. Por outro lado, houve um crescimento da população carcerária brasileira nos últimos anos sendo hoje o Brasil a nação com a 3ª maior população carcerária do mundo. Porém a infraestrutura das cadeias não teve o mesmo acompanhamento, gerando limitações por parte das administrações da cadeia onde nem todos os presos são devidamente monitorados gerando facções e rebeliões que podem comprometer a segurança tanto dos internos quanto dos externos. Reduzir a maioridade, resultaria num aumento ainda maior agravando mais o problema, gerando maiores chances de fuga e formação de gangues organizadas. Somado a isto, 70% dos indivíduos em regime penal reincidem no crime. Sendo assim, aprisionar os delinquentes mais jovens resultará a longo prazo uma nova onda de crimes que poderão ser ainda mais maiores do que a atual. A educação é, portanto, a melhor arma para lutar contra o crime. È necessário priorizar a educação, com a criação de mais escolas, e a ressocialização dos criminosos juvenis, por meio de atividades interativas, buscando a interação do mesmo no meio social.