Enviada em: 02/11/2017

Primeiramente no Brasil quando um jovem menor de idade cometi um crime bárbaro, logo esse crime repercute em âmbito nacional. E em seguida começa a velha discussão entre a população e alguns órgãos governamentais e não governamentais sobre o que devemos fazer com o menor infrator. Os brasileiros já não aguentam mais ver tanta impunidade diante dos crimes cometidos por menores de 18 anos. E pedem pela redução da maioridade penal de 18 para 16 anos como a principal reivindicação. Mas para muitas autoridades do assunto esse apelo da população não é ouvido e em seguida citam o artigo 228 da Constituição, cláusula pétrea que protege o jovem menor de idade. Além do mais, dizem que adolescentes com 16 anos não tem formação cerebral completa e que haverá superlotação das prisões. Por consequência disso vemos nos noticiários de TV jovens roubando, matando a sangue frio e sendo aliciados por facções criminosas cada vez mais cedo. Sabendo que se forem pegos permanecerão por pouco tempo em uma prisão para adolescentes ou então passarão apenas por medidas sócio educativas. Assim também perpetua a ideia das autoridades de não quererem gastar na construção de novos presídios. Afinal, temos que pressionar mais as autoridades ligadas ao assunto para aprovar a lei da redução da maioridade penal. Nós não podemos deixar que fiquem na inércia em virtude de um artigo da Constituição tão antigo e inadequado para os dias de hoje. Precisamos de um país mais justo, com leis que nos Estados Unidos e em muitos países da Europa já existem há muito tempo. Alguns punindo jovens com até 12 ou 14 anos de idade dependendo do crime que cometeram.