Enviada em: 09/06/2018

Vidas são salvas pelo esclarecimento dos dilemas na doação de órgãos    A morte nunca será motivo de felicidade, entretanto, o óbito de alguém pode ser a chance do recomeço de outra vida. A doação de órgãos no Brasil e no mundo, é um ato de solidariedade muito complexo considerando a fragilidade e importância do assunto, que envolve familiares e pessoas que lutam diariamente para viver a espera de transplantes. Ao mesmo tempo, o assunto não é bastante falado na mídia e a sociedade se encontra desprovida de informações que ressaltam a essencialidade  do ato, o que inibe a oportunidade de muitos indivíduos de seguir em sua vivência.      O documentário Anjos da Vida, ressalta as dificuldades que médicos se deparam diariamente ao lidar com os responsáveis do morto em relação a transplantação. Por ser uma questão de diversos dilemas, a maioria das pessoas em vida nunca fala sobre o assunto, até que a hora da morte chega e a seus parentes, sem devidas autorizações do ente querido, não sabem como lidar.No entanto, O Hospital das Clínicas de São Paulo, relata que a falta de liberação é normalmente dada pelo fato de que há muitos profissionais da saúde sem humanidade ao contactar os mais próximos juntamente com o desespero dos mesmos que também associa-se com a decisão que precisa ser tomada rapidamente.      Concomitantemente, o mercado negro de órgãos é cada vez mais aquecido economicamente. Assim, sequestros ocorrem diariamente em função disso e o perigo não é alertado. Por isso, muitas pessoas morrem e suas estruturas interiores são vendidas por altos custos a classes mais privilegiadas de acesso que sustentam o crime e por consequência cultivam a criação de mais clínicas clandestinas.         Portanto, medidas são necessárias para romper os dilemas da doação de órgãos no Brasil. Sendo assim, o Ministério da Saúde deve estabelecer políticas dentro de hospitais para que médicos e outros profissionais tenham mais sensibilidade para com os familiares das vítimas e investir também em palestras a fim de orientar os tipos de comportamento que deve-se ter nessa situação. Além disso, a mídia deve abordar mais o assunto para esclarecer o tema e sanar as dúvidas da população, colocando também em pauta a relevância de cada indivíduo enquanto vivo ter conhecimento e estabelecer uma autorização, caso autorize a coleta após a morte, e que exponha também o quanto este ato de solidariedade muda a vida de muitas pessoas. Por fim, o Governo Brasileiro deve aumentar a segurança e fiscalização para que não ocorra mais sequestros e a sociedade se encontre segura, sendo que, o conjunto dessa e das outras soluções apresentadas farão com que os índices de pacientes transplantados aumente e por consequência mais vidas serão salvas.