Enviada em: 11/07/2018

Segundo a ABTO, o Brasil se destacada quando é considerado a doação de órgãos mundial. Entretanto, quando se é considerado a doação interna do país, é notório a insuficiência de órgãos para a doação. Dados da ONU afirmam que, apesar do Brasil coletar o maior número absoluto de sangue na América Latina, doa menos do que outros países da região, como Uruguai, Argentina e Cuba.       Primeiramente, há a falta de conhecimento e diálogo entre as famílias. Por um lado, a falta de conhecimento afeta diretamente quando o paciente tem morte encefálica e a família não compreende de que o paciente faleceu, tendo esperança do retorno à vida. Por outro lado, a falta de diálogo entre os membros da família é frequente. Quando um parente vai a óbito e o paciente não havia discutido com a família o seu desejo de doar órgãos, a família habitualmente não aceita doar. Desse modo, depreende-se que falta diálogo e conhecimento das pessoas.            Secundariamente, há muitas normas e proibições para se tornar doador de sangue e a população é empática. De um viés, há uma burocracia muito grande para quem quer se tornar doador. Esse conjunto de regras, normalmente, se torna um entrave para candidatos, facilitando que os ‘’voluntários’’ percam o interesse ou até mesmo não possam doar por uma questão considerada simplória. De outro, a população brasileira não tem a solidariedade intrínseca. Dados afirmam que doadores voluntários tem o sangue de mais ‘’qualidade’’ do que os doadores de reposição. Sendo assim, infere-se que há muita burocracia e pouca solidariedade.              Em suma reitera-se que há a falta de diálogo e de conhecimento, além da empatia da população e o excesso de normas e proibições para se tornar doador. No intuito de conceder conhecimento e incentivar o diálogo, hospitais devem fornecer informações e incentivar o diálogo por meio de cartazes, comerciais e palestras. Ademais, a fim de promover a doação de sangue, hemocentros devem averiguar se todas as normas e proibições realmente são necessárias e as instituições de ensino e os pais, ensinarem as crianças a serem mais solidárias, por meio de dinâmicas e conversas sobre o assunto. Sendo assim, será notório o aumento de doação de órgãos.