Enviada em: 19/07/2018

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade de doadores de órgãos aumentou cerca de cinquenta por cento, não sendo, ainda,  suficiente se comparada a quantidade de pessoas que necessitam de transplante. Isso se deve, a entraves que dificultam a doação de órgãos, propiciando um aumento na fila de espera. Desse modo, esses embates impedem que a doação de órgãos seja efetivada e que os pacientes consigam sua recuperação.   Primeiramente, deve-se destacar que a família é o principal meio para que a doação seja autorizada, e a mesma é, geralmente, quem a impede. Dessa maneira, compreende-se que, essa negação é provocada pela esperança de que o indivíduo doador sobreviva e pelo medo de que o pedido de doação pelos médicos seja para a venda ilegal de órgãos. Tal ideia pode ser explicada pela falta de informação destinada a população, que não compreende o processo para que se doe um órgão de um paciente com morte encefálica, e a garantia de que esse possível doador não volte a viver. Logo, a carência de informações a cerca da doação se torna o bloqueio que evita a autorização familiar a permitir a doação.   O outro impasse é, justamente,  a falta de organização da OMS e dos hospitais que não esclarecem a população os métodos para a doação de órgãos. Tal fato, gerado pela falta de organização, agrava toda a sociedade que não tem o devido conhecimento sobre o assunto. Devido a isso, muitas pessoas que poderiam doar órgãos, ainda vivos, por falta de conhecimento não ajudam pacientes em casos de emergência. Evidencia-se, então, que a ignorância da sociedade em relação ao meios de doações de órgãos acabam com as esperanças de que muitos pacientes consigam ter uma vida mais próxima do normal.  Portanto, Torna-se, então, importante criar medidas para reverter o quadro alarmante relacionado à doação de órgãos. Para tanto, a OMS deve criar uma Associação Nacional de Transplante de Órgãos  (ANTO) para cada país, impondo normas e condutas para organizar os processos de doações que irão formar profissionais responsáveis pelo transplante e profissionais destinados à informar as famílias sobre o processo em que estão envolvidos, para que haja uma melhora nas cirurgias e uma  conscientização  nos indivíduos, mostrando-os a total segurança e eficácia no procedimento cirúrgico. Além disso, é necessário que criem campanhas fixas que atijam todas as mídias sociais, tornando-as um meio de informação mais fácil e interativo com a população. Somente assim, terá ,com satisfação, a garantia de que todos os pacientes poderão ter o órgão que necessitam.