Enviada em: 28/06/2017

No livro bíblico, Lucas escreve: "quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem". Nessas perspectivas, é importante destacar o complexo dilema sobre a doação de órgãos no Brasil, além de suas dificuldades e o significado positivo que tal prática gerará para milhares de pessoas.     Segundo o portal de notícias G1, o número de transplantes de órgãos, no Brasil, aumentou significativamente. Apesar da enorme melhora, em detrimento de uma ação conjunta entre as famílias, governo e instituições privadas, como o incentivo às propagandas relacionadas à temática, a quantidade de doadores ainda não é a ideal, haja vista que as filas de espera para os transplantes ainda é alta.      Tal fato pode ser explicado pela resistência de muitas famílias à doação, baseado em pensamentos equivocados, o qual envolve conceitos religiosos e culturais. No Brasil, todas as religiões predominantes do país aceitam o transplante de órgãos e veem tal atitude como uma decisão individual, não cabendo a influência de instituições religiosas. Além disso, é importante destacar que essa problemática ainda é pouco debatida entre as famílias, o que dificulta a solução do problema, tendo em vista que o procedimento só ocorrerá por meio de sua autorização.       Visando aliviar esse contexto alarmante, é imprescindível, portanto, uma atuação efetivamente conjunta do Governo Federal e instituições filantrópicas, ampliando a promoção de debates públicos em escolas e praças , por exemplo, e a ampla divulgação pelas mídias sociais e digitais, como a internet e a televisão, para informar a população sobre a importância de se doar órgãos e retificar os mitos que envolvem a questão. Ademais, cabe à sociedade civil organizada promover encontros, junto às famílias, para conscientizar os filhos,desde a infância, sobre a importância de solidarizar-se com o próximo, contribuindo, assim, para a redução das filas de espera por transplantes.