Enviada em: 02/09/2017

Qualquer um é suscetível à uma doença que possa ocasionar grande transtorno em sua vida, incluindo a danificação de seus órgãos. Por isso, a doação de órgãos é considerada tão eficaz, pois a mesma garante que o doente tenha uma vida normal novamente. Porém, caso o órgão seja rejeitado, a retirada do mesmo e substituição por outro deverá ser feita o mais rápido possível. Existem, por óbvio, oposições quanto à este ato. Muitos alegam que a retirada do órgão de um de seus familiares pós-óbito seria uma afronta contra seu espírito e sua vida terrena, e por mais que a doação salve muitas vidas, o respeito pela cultura e crenças de certo grupo é maior que todos os fatores citados. Entretanto o receio de doar muitas vezes é o que incentiva o "não" da família, por isso, o Estado transmite campanhas a favor da doação, indicando os benefícios disto. A doação de órgãos quando feita de maneira correta, tem o poder de salvar inúmeras vidas, porém quando feita ilegalmente, pode ocasionar graves problemas de saúde tanto no receptor quando no doador. É imprescindível a fiscalização do Estado quanto à isto, já que uma das funções do mesmo é garantir a vitalidade de sua população e embora esteja contra preceitos éticos mundiais, alguns países utilizam de seus recursos para incentivar a compra e venda de órgãos pelo mercado ilegal, já que o valor deles é extremamente alto e o ser humano muitas vezes coloca sua ambição à frete da empatia. O Brasil se destaca pelo tráfico de órgãos (um dos maiores vendedores mundiais segundo a Organs Watch) e pelas grandes filas de espera no Sistema Público de Saúde (SUS). É um fato infeliz que tenhamos que conviver com estatísticas tão desmotivantes, porém se o papel fundamental do Estado for respeitado, em breve teremos grandes revoluções na área da saúde.