Enviada em: 13/10/2017

A dor que uma família sente ao perder um ente querido, pode se transformar em alegria através da doação de órgãos para pessoas que estão na fila de espera por essa oferta. A doação de órgãos, ainda é um tema delicado na sociedade brasileira, mas que necessita ser amplamente discutido com o objetivo de ampliar a oferta de órgãos no país.      Logo, um indivíduo saudável que teve a morte cerebral decretada, pode salvar muitas vidas, desde que os órgãos sejam doados. Apesar do diagnóstico de morte encefálica no Brasil, ser um dos mais seguros do mundo, muitas pessoas acabam morrendo na fila de espera antes de conseguir um doador, por causa da falta de informação da população e também pela falta de comunicação entre família e paciente.           Contudo, nada adianta que o número de doações aumente, se não for acompanhado de melhorias na estrutura do Sistema de Único de Saúde Brasileiro(SUS), pois um dos grandes problemas relacionado ao transplante, é a precariedade do transporte de órgãos entre hospitais ou entre estados do país. Afinal, sem um translado rápido e eficaz, muitos órgãos doados podem ser desperdiçados por conta do pouquíssimo tempo que alguns possuem para ser transplantados.    Portanto, a partir dos fatos apontados, políticas de intervenções são necessárias para incentivar a doação de órgãos no Brasil. Em primeiro lugar, é imprescindível que o Governo Federal inclua no orçamento da saúde pública, uma verba exclusiva, a toda operação de transplante de órgãos - da cirurgia até o transporte. Em segundo lugar, o Governo Federal em parceria com os órgãos de expedições de documentos, deveriam formular um novo registro geral(RG), incluindo informações sobre o tipo sanguíneo da pessoa e também se ela é ou não uma possível doadora de órgãos. Por fim, a promoção de palestras e rodas de discussões incentivados pelo Ministério da Saúde para educar e informatizar à população. Pois, baseado no pensamento de Voltaire "Todo homem é culpado do bem que não fez ".