Enviada em: 28/10/2017

TEMA: DOAÇÃO DE SANGUE NO BRASIL      Segundo a missionária albanesa Madre Teresa de Calcutá, ''Não espere por grandes líderes; faça você mesmo, pessoa a pessoa. Seja leal às ações pequenas porque é nelas que está a sua força''. Nessa lógica, uma simples ajuda pode mudar e salvar inúmeras vidas, como ocorreu após um segurança atear fogo em uma creche em Janaúba, em Minas Gerais, em Outubro de 2017. Milhares de pessoas enviaram materiais hospitalares e remédios às vítimas. Entretanto, há obstáculos que impossibilitam os indivíduos de serem mais generosos no Brasil, como a doação de sangue.      De acordo com o arista renascentista italiano Leonardo da Vinci, ''Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos''. Nessa perspectiva, a ausência de solidariedade amplia o desconhecimento da relevância de doar sangue. Em virtude disso, a quantidade de doadores é menor que a procura, visto que a publicidade é muito limitada e, por conseguinte, sem essa divulgação à sociedade, o número de doações diminui e o estoque fica em baixa. Durante os feriados prolongados e as férias escolares, a necessidade  de transfusões crescem, devido ao aumento de acidentes de trânsito. Logo, as campanhas que buscam ampliar o estoque de sangue ainda são exíguas nas mídias.    Conforme portarias do Ministério da Saúde, homens que tiveram relações sexuais com outros homens estão inaptos por 12 meses à doarem sangue. Ainda nos anos 80, ocorreu uma epidemia do vírus HIV em jovens homossexuais americanos quem morriam logo após internarem-se. Por conta disso, estigmatizaram equivocadamente esses indivíduos como grupos de risco. No entanto, a orientação sexual não pode ser parâmetro de escolha, contudo o estado de saúde dos cidadãos sim, dado que a Aids atinge homens, mulheres, crianças e qualquer outro grupo social. Desse modo, tais pessoas não podem exercer a solidariedade e salvar outras vidas.     Precisa-se, nesse caso, remover os empecilhos que afetam a doação de sangue. Assim sendo, o Ministério da Saúde precisa criar mais campanhas publicitárias em rádio, TV, internet e mídia impressa, com o propósito de incentivar os brasileiros a doarem sangue para aumentar de modo contínuo o número de doadores de sangue no país. Além do mais, o governo federal deveria alterar a portaria que impede os homossexuais de doarem sangue e adquirir equipamentos avançados para os hemocentros, para verificar a qualidade do sangue a fim de avaliar se o doador é portador de alguma doença. Com essas medidas, os voluntários aumentariam e beneficiaram quem carece de doações.