Enviada em: 30/10/2017

Segundo Séneca, a caridade é o único tesouro que se aumenta ao dividi-lo. Nesse Sentido, um simples "sim" de uma família à doação de órgãos, pode salvar 8 vidas. No entanto, a questão do tráfico de órgãos de pessoas cria dúvidas nas famílias, uma vez que, em alguns momentos, há receio de que o ente familiar tenha sido morto para satisfazer esse mercado, cada vez mais crescente, que atrapalha um grande gesto do amor, que é doar.    Primeiramente, é bom lembrar que o Brasil tem o maior sistema público de doação de órgão do mundo, porque 95% dos transplantes de órgãos são feitos em hospitais públicos, e segundo dados do Ministério da Saúde, na última década, o Brasil aumentou em mais de 63% de procedimentos de transplante. Porém existem muitas pessoas que ainda esperam na fila, como as pessoas que precisam de medula óssea, por exemplo, onde a chance de encontrar um doador é de 1 para cada 100 mil pessoas.     Contudo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, no mundo, cerca de 22 mil pessoas são executadas para transplante ilegal de órgãos. há também, quem vendem os órgãos no "mercado negro", onde que, para a OMS, mais de 2 mil pessoas vendem seus órgãos, fazendo os procedimentos cirúrgicos, diversas vezes, em locais sem insalubre. Existe ainda, pessoas que são enganadas, pelo tráfico ilegal de pessoas para transplante, iludidas por sonhos de crescimento rápido e fácil.    Diante dos fatos, o Governo deve criminalizar o tráfico de órgãos para que o mercado do de crescer, além de punir os médicos que fazer os procedimentos ilegais no Brasil; além de estimular as pessoas a doar mais, como o doador ter direito a isenção de inscrições nos concursos de âmbitos federal, estadual e municipal, obrigatoriamente, uma vez que ainda não é obrigatório em todas. A mídia deve continuar com as campanhas para a doação de órgãos, e com mais esclarecimentos, direcionando mais campanhas para a doação de medula óssea. Por fim, os municípios tem de levar, por meio de palestras, informações às pessoas de que, para ser doador é preciso que a família libere, e não a vontade do doador.