Enviada em: 03/11/2017

No século XXI, observa-se através das mídias, televisivas ou sociais, que o Brasil vem enfrentando diversos problemas relacionados a doação de órgãos. São fatores que contribuem para essa problemática, tabus sociais, bem como questões religiosas e culturais. Por fim podem-se citar também mitos gerados ao longo dos anos.   Como primeira constatação observa-se que preocupações associadas a doação de órgãos não apenas existem como vem crescendo a cada dia. Por conta disso é preciso buscar as causas dessa questão, entre as quais, emerge como a mais recorrente a falta de aeronaves para fazer o transporte desse órgão. Isso ocorre principalmente pela falta de investimentos necessários para a transportação. Esses fatores atuam em fluxo contínuo e favorecem na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores.     Outro ponto que merece atenção está relacionado as consequências geradas por esse contexto como efeito negativo da falta de informação da sociedade brasileira, do medo da antecipação da morte ou mesmo da recusa familiar. Exemplo disso podem ser encontradas nas informações divulgadas pela mídia em geral como, por exemplo, na pesquisa realizada no site da câmera de deputados que afirmou que “não é que a famílias não compreenda o diagnóstico de morte, mas que o indivíduo não compreende que seu parente está morto.”       Portanto, a doação de órgãos é um problema social, que vem ocorrendo constantemente no mundo, sendo que o Brasil é um dos países que menos recebem doações de órgãos, porém ONGS e o Ministério da Saúde deve fazer propagandas tentando desmitificar a doação de órgãos, tentando mostrar as preocupações ligadas a antecipação da morte. É importante também, que o Ministério de Educação coloque como obrigatório na grade curricular debates referentes a doação de órgãos em matérias como Biologia e Ciências. O Governo Federal deve promover palestras e rodas de discussões sobre esse tema de forma que a população converse de uma forma bastante clara.