Enviada em: 08/06/2018

Historicamente o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, na década de 1970. Buscava-se à época uma saúde com pilar fundamentado em Universalidade, Equidade e Integralidade. Entretanto, apesar dos grandes avanços, o direito à saúde garantido em seu Artigo 196 da Carta Magna de 1988 esbarra na falta de infraestrutura geral e médicos.       No âmbito da saúde,  o cidadão enfrenta diariamente obstáculos. Parte destes refere-se à falta de informação quanto a qual serviço recorrer. Inicialmente, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) devem ser o local de escolha. Todavia, em virtude da desinformação, o cidadão dirige-se aos hospitais sobrecarregando-os. Com isso, enormes filas se formam e faltam leitos. Ademais, o SUS não mantém a infraestrutura necessária para funcionamento dos hospitais, e como resultado falta equipamentos e medicamentosos.       Outrossim, adjunto a estes fatos, a baixa remuneração dos médicos no serviço público, chegando a ganhar nove reais por consulta - Tabela de honorários do SUS - aliado às péssimas condições de trabalho faz com que falte médicos. Conforme cita Arthur Schopenhauer "Em geral, nove décimos da nossa felicidade baseiam-se na saúde. Com ela, tudo se transforma em prazer", ou seja, o direito à saúde deveria ser uma prioridade para que a população usufrui-se com qualidade.       Entende-se, portanto, que a falta do direito à saúde é fruto da ainda fraca eficácia de implantação das ações do SUS. A fim de atenuar o problema, o Ministério da Saúde deve elaborar um plano de implementação do pilar do SUS, aliado à esfera estadual e municipal do poder, principalmente nas áreas que mais necessitem, além de aplicar campanhas junto às emissoras de televisão demonstrando à população como buscar o serviço de saúde, cabendo à sociedade buscá-lo adequadamente. Dessa forma, com base no proposto por Arthur Schopenhauer, esse fato social será, indubitavelmente, minimizado e construir-se-á um Brasil prazeroso.