Enviada em: 17/10/2018

Sabendo que o Sistema Único de Saúde (SUS) foi instituído pela Constituição de 1988, é esperado que se tenham problemas devido sua recentidade. Entretanto, alguns desses problemas é causado pela discriminação de minorias acarretando a necessidade de mudanças neste sentido.    De acordo com a matéria "Direitos Desiguais", da revista Radis, o SUS teve diversos avanços mas, devido às políticas de austeridade fiscal, ainda não é capaz de suprir todas as necessidades da população. Além disso, o SUS foi criado com o intuito de reduzir a desigualdade ao acesso à saúde, porém a concentração de centros especializados em grandes centros urbanos e a diferença de valores disponíveis para investimentos nesta área são barreiras para este progresso. Exemplo disso, são os investimentos per capita/ano na saúde, disponível no aplicativo "Onde está o dinheiro?", da região sudeste, com lugares que alcançou o valor de R$4397,57, comparada ao nordeste que possuí cidades com valores como R$154,07, por exemplo.    Outro fator contribuinte para a falta de expansão do SUS é o gasto público, dentro da área da saúde, com tratamentos de diversas doenças como Leptospirose, por exemplo, casadas pela falta de saneamento básico e água potável. Segundo o Portal Saneamento Básico, 90% da população nortista vivem em condições sem coleta e tratamento de esgoto enquanto apenas 17 % da população "sudestista" vive nessas mesmas condições, sendo explicita a desigualdade de investimentos nesta área.   Diante disso, é necessário, portanto, que o Ministério da Saúde (MS), juntamente com os governos estaduais e municipais, invistam, de imediato, na construção de novos hospitais e postos de saúde nas regiões brasileiras mais defasadas com o intuito de equiparar o acesso à saúde para todos. Além disso, é necessário que o MS, também em parceria com os governos estaduais e municipais, dê sequência ao Plano Nacional de Saneamento Básico, evitando diversas doenças e investindo em outras áreas no SUS.