Enviada em: 24/07/2017

A dificuldade de acesso à saúde é um prolema na Saúde Pública no Brasil, mesmo esse sendo um país que adotou em 1988 o programa como o SUS ( Sistema Único de Saúde), no qual é modelo de gestão em serviços médicos comunitário para vários países do mundo. Cabe, nesse aspecto, aprofundar uma análise acerca do problemas enfrentados em torno da complexidade de acesso a centros médicos, como: longo tempo de espera por consultas e exames, superlotação de hospitais, falta de recursos financeiros, e profissionais desqualificados. Sabe-se que esse contexto desafia em sua magnitude a sociedade brasileira, e abordar essa temática é de grande valia para a contemporaneidade.  Torna-se imperante entender que a saúde Pública é a viabilizada através da ação do Estado, e tem como dever estruturar e proporcionar a todos os indivíduos uma condição de saúde eficiente. Sendo assim, cabe ao mesmo prevenir doenças, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, por meio de serviços médicos aplicados diante da necessidade da sociedade. São inúmeras causas que corroboram para a dificuldade de acesso à saúde, como: lotação exagerada, que contribui para a marcação demorada de consultas e exames, recursos financeiros insuficientes, o Estado não prioriza os recursos destinados a saúde, quadro de profissionais desqualificados, não tem especialidade em serviços de saúde comunitária, além da falta de médicos e da má administração do sistema. Diante dessa problemática, vale salientar que o Brasil está passando por uma transição demográfica, havendo um envelhecimento populacional, com a consequente necessidade da ampliação de serviços e verbas financeiras, pois os idosos carecem de mais assistência médica. A ocorrência de grandes epidemias de doenças infectocontagiosa, como a Dengue, submete o governo a repassar um grande investimento financeiro para as secretárias de saúde estaduais e municipais para tomar as medidas de contingência, como a compra de milhares de vacinas, e esses gastos estão fora do orçamento governamentais, ocorrendo um desequilíbrio na administração de recursos financeiros destinados a saúde pública. Sendo assim, cabe nessa conjuntura buscar viabilidades, como: mais investimento do poder público em centros médicos devidamente equipados com a maior capacidade de atendimento, além de viabilizar mais profissionais qualificados para atender a demanda da necessidade da população, inserir mais médicos nos pontos de atendimentos, fazer campanhas educacionais para a prevenção e cuidado da saúde, visto que a medicina preventiva custa menos para o Estado do que a corretiva, sendo assim ocorrerá a melhora da qualidade e da expectativa de vida da população.