Enviada em: 25/08/2017

Desde o modelo de exploração instaurado por Portugal, a saúde pública não era uma preocupação, no entanto, percebe-se que esse conceito ainda encontra-se enraizado nos conceitos dos líderes políticos responsáveis por administrar a saúde pública no Brasil. A priori, é notável o quão grave são os impasses que indivíduos de vulnerabilidade socioeconômica encontram ao usufruir do sistema público de saúde.        Em primeiro lugar, é importante destacar que a Constituição Federal de 88 estabelece a saúde como um direito de todos e um dever do Estado, todavia atualmente este pressuposto encontra-se defasado devido à má administração oriunda dos desvios de verbas, pilar da corrupção. Por consequência, a população sofre com a falta de médicos, enfermeiros, leitos hospitalares, superlotação das unidades de atendimento e, principalmente com a marcação de consultas.       Outrossim, o Sistema Único de Saúde (SUS), criado após a década de 80, a fim de, tornar acessível a saúde para todos, nos últimos anos veem passando por vicissitudes que tornam precário o seu uso. Ademais, para ilustrar esse ponto de vista podemos citar a pesquisa feita pelo Datafolha no Estado de São Paulo, onde 30% dos entrevistados estavam aguardando por uma marcação e, além disso, o tempo médio de espera era de 6 meses para 47%.          Destarte, com todos os argumentos e dados apresentados nota-se que o problema da saúde pública necessita de uma atenção plena dos órgãos públicos. Portanto, cabe ao Governo Federal ratificar o SUS visando melhorar o seu uso e, sobretudo, contratar novos profissionais da saúde para suprir as necessidades da população. Por outro lado, o Ministério da Saúde deve destinar as verbas necessárias para a manutenção dos hospitais e fazer à fiscalização em sua aplicação que, por sua vez, fica responsável pela Secretaria Estadual e Municipal a atenção primária para a melhoria desse feito.