Enviada em: 07/09/2017

O direito à saúde adquiriu elevada notoriedade desde o advento da Constituição de 1988, possibilitando uma maior difusão informacional sobre o tema. Entretanto, é possível observar que o atual sistema de saúde brasileiro possui diversas deficiências, tornando-se ineficaz à grande parcela da sociedade. Cabe analisar o assunto e buscar soluções para resolver o entrave.        Ao contrário de países que possuem um sistema de saúde competente, como Finlândia, Suíça e Alemanha, o Brasil não apresenta retrospecto semelhante aos demais. Segundo dados do IBGE, o país possui o pior resultado de custo-benefício nesse quesito, evidenciando que a demanda da população não tem sido correspondida. Uma  razão para o ocorrido é a péssima estrutura dos hospitais. Não é difícil encontrá-los sob ausência de aparelhos, materiais descartáveis e instrumentos cirúrgicos. Com isso, certamente há um déficit no atendimento e tratamento ao paciente.        Vale ressaltar ainda a falta de profissionais no ambiente hospitalar acentuada nas áreas periféricas do país, resultando numa relação de paciente por médico extremamente alta. Logo, esse fato prejudica no acompanhamento ao doente, uma vez que, o médico não possui tempo suficiente para especificar cada caso, e assim, ocasionando consultas superficiais.        Parafraseando Confúcio, "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Assim sendo, é importante que o Ministério de Orçamento, junto à Receita Federal destinem uma determinada verba para compra de material e instrumento hospitalar, permitindo o funcionamento das unidades. Além disso, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Desenvolvimento Social devem fiscalizar carências de especialidades médicas nas regiões subdesenvolvidas, transferindo especialistas para essas áreas. Como também o Ministério da Comunicação precisa criar uma ouvidoria, com intuito atender a opinião pública, visando desenvolver a área de saúde a partir das críticas, reclamações e sugestões.