Enviada em: 14/09/2017

Ao se falar em saúde no Brasil, é importante lembrar que ela é um direito do cidadão e dever do Estado assegurado pela Constituição Federal de 88. Sendo assim, é fundamental o questionamento sobre a real efetividade dessa garantia e como se dá sua aplicação no Brasil.   Em primeiro lugar, é primordial ressaltar que o Brasil disponibiliza o SUS (Sistema Único de Saúde) para todos os cidadãos, mas para quem tem condições financeiras há também a opção da obtenção de planos de saúde privados. Dessa forma, essas pessoas geram gastos ao Estado mesmo tendo poder aquisitivo, quando esse dinheiro poderia ser investido em hospitais para atender quem realmente necessita.  Observa-se, então, que o governo precisa investir onde mais carece e fiscalizar quem pode ser incluso nesse modelo, para que não haja gastos apenas para mante-lo e sim para seu funcionamento efetivo, já que ultimamente o programa falta com eficácia. Prova disso, são os hospitais lotados e a falta de leitos em Ribeirão Preto, caso relatado pelo site G1.  Outra preocupação constante, é o encaminhamento dessas condições. De acordo com o Dr. Dráuzio Varella, se o governo continuar com tamanho gastos a fim de manter 200 milhões de brasileiros no sistema, daqui a 20 anos será necessário o fim do seu funcionamento, o que deixaria a maioria da população sem seu direito à saúde.   É imprescindível, portanto, a urgente mudança no comportamento do governo brasileiro com o objetivo de inverter esse caso e efetivar o funcionamento desse sistema universal. Para isso, é indispensável a ação conjunta dos 3 poderes; o legislativo com a criação de leis que façam com que as pessoas em condições financeiras optem por apenas um meio; o judiciário para fiscalizar o funcionamento dessas leis e o excecutivo para coloca-las em prática. Apenas dessa forma, os investimentos públicos serão direcionados corretamente e a população que realmente carece, poderá gozar do seu direito que será efetivado.