Enviada em: 10/10/2017

Saúde: o bem essencial           Desde a formação do Estado brasileiro, instauraram-se grandes desafios quanto à implantação de um eficiente sistema de saúde. Na contemporaneidade, tais impasses perpetuam-se, seja pela precarização das redes públicas de atendimento, seja pela mercantilização das redes privadas. Logo, há a necessidade de se conhecer essa problemática, em prol de sua atenuação.        A priori, vale ressaltar a sociologia funcionalista de Durkheim, a qual determina que para uma sociedade ser coesa e funcional , as Instituições Sociais devem funcionar harmoniosamente. Dessa maneira, o sistema de saúde obsoleto, a defasagem de médicos e filas periódicas nos hospitais brasileiros, tornam-se um empecilho para a construção de pátria simétrica e justa. Sendo assim, inúmeros cidadãos estão sujeitos ao óbito por falta de consultas médicas ou tratamentos não adequados. Por conseguinte, o IDH no Brasil é um dos menores do mundo e, carecem-se portanto, de medidas para inverter tais adversidades.      Ademais, entender o pensamento de Adorno e Hockheimer perante a Indústria Cultural é fundamental, pois esses afirmam que ela mercantiliza direitos da vida, sendo um desses à saúde. Assim, evidencia-se tal ação, no alto grau de propagandas televisivas que incentivam a financia de planos de saúde com preços exorbitantes. Dessa forma, visto que os sistemas públicos de atendimento são precários e, anúncios midiáticos influenciáveis chegam às residências brasileiras, corrobora-se para que parcelas populacionais fiquem à margem de um direito natural. Nesse ínterim, agentes externos devem agir, em prol de amenizar essa situação contemporânea.       Infere-se, portanto, a urgência de providências para combater os desafios relacionados ao direito à saúde no Brasil. Nesse viés, cabe ao Governo Federal investir, por intermédio de incentivos monetários, na instauração de novos aparatos tecnológicos e na contratação de mais médicos, além de aumentar o número de postos assistencialistas à população, objetivando diminuir os casos de óbitos e impulsionar o crescimento do IDH nacional. Outrossim, cabe às ONG´s em parceria com os cidadãos brasileiros, promover manifestações pacíficas no ciberespaço, por meio da elaboração de campanhas publicitárias que questionem os altos valores dos planos da rede privada, a fim de conscientizar e alarmar os malefícios da mercantilização de um bem essencial. Por fim, como dito outrora por Schopenhauer, '' o maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outro bem''