Violência contra o idoso A Pirâmide Etária Brasileira encontra-se em uma fase de transição, aproximando-se das pirâmides de países desenvolvidos, ou seja, a população está envelhecendo e as taxas de natalidade e mortalidade vêm diminuindo. Porém em conjunto com o crescimento da população idosa surge o obstáculo de ter um envelhecimento com qualidade e respeito, pois há uma dificuldade do país em garantir os direitos dos idoso, e uma discriminação em parte da sociedade por essa faixa etária. A Lei do Estatuto do Idoso estabelece diversos direitos, e por meio de políticas públicas são assegurados alguns deles, por exemplo, atendimento prioritário em estabelecimentos como bancos, sendo essas garantias de grande conquista para os idosos. Contudo ainda há um déficit do estado em assegurar e viabilizar vários direitos como a saúde, a garantia da dignidade, e o tratamento humano, ou seja, sem violência e constrangimento. No Brasil a violência contra a terceira idade é preocupante, de acordo com o Disque 100, que atende denúncias contra direitos humanos, informa que em 2017 foram mais de 30 mil denúncias de violências contra idosos, entre elas, de maus tratos, física e psicológica. Sendo que há mais números de casos, pois, muitas vezes idosos sofrem dentro de suas próprias casas, e sentem-se fragilizados para denunciar por ser pessoas do seu convívio. Enfim a discriminação pelos idosos é a base para o desenvolvimento de uma futura violência, e o respeito com a terceira idade é o início para eles terem uma vida com qualidade. O Ministério Público deve produzir campanhas públicas, sobre a violência contra os idosos, através de mídias sociais, para conscientizar a população sobre a violência que existe e estimular as denúncias pelos maus tratos sofridos por eles, e assim tentar garantir os direitos dessa faixa etária para ter-se uma vida digna.