Jason Bard, artista de Nova Iorque, por meio de ensaios fotográficos de seus avós, retrata a vulnerabilidade que todos estão sujeitos na velhice. À vista disso, torna-se ímpar pôr em xeque a questão dos desafios na aplicação dos direitos dos idosos na contemporaneidade brasileira, visto que o Estado age de forma negligenciadora dos anseios desses indivíduos, além do fato da população ´´jovem``, em parte, não dar as devidas atenções que tempos atrás recebeu dessas mesmas pessoas. Mormente, cabe destacar que o filósofo Georg Hegel considera o Estado como ´´a mais perfeita forma de organização social``. Todavia, percebe-se, hodiernamente, uma real distorção dessa afirmativa, uma vez que tal entidade não cumpre o seu papel, e não honra o status que Hegel a deu, quanto a uma verdadeira aplicação dos direitos pré-estabelecidos pelo Estatuto do Idoso, como o próprio fato dessa terceira geração não poder ser alvo de negligências, por exemplo. Ademais, nota-se, ainda, uma inexplicável antítese entre o fato dessa população em ascensão, não receber as devidas dedicações dos jovens e adultos que um dia estiveram sob seus cuidados. Dessarte, mediante essas atitudes marginalizadoras que os anciões recebem, estes acabam por irem ao encontro da personagem José, do poema ´´José``, de Carlos Drummond de Andrade, isto é, situam-se, infelizmente, numa condição de solidão e abandono, sem saberem que rumo tomar. Portanto, medidas são necessárias para amenizar parte dessa conjuntura. Assim, é papel do Poder Executivo, juntamente com o Poder Legislativo, revigorar e aperfeiçoar a atual situação no que se refere à forma de aplicação dos direitos dos idosos, de forma que condenem com impostos os momentos nos quais os direitos não for respeitados, por intermédio da reclamação da vítima, a fim de garantir o bem-estar social desses indivíduos. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação investir em propagandas midiáticas destinadas a conscientização de zelo para com esses provectos, com o intuito de resguardar seus anseios.