Enviada em: 23/08/2017

Desde a Revolução Industrial a qualidade de vida, em geral, nos países melhorou e esse fato vem gerado uma longevidade maior em certas nações. Como é o caso do Brasil, onde devido a essa melhora de vida a população idosa só aumenta acarretando alguns desafios que os brasileiros precisam lidar. Outro fator importante é a entrada da mulher no mercado de trabalho, como vem acontecendo intensamente nos últimos 50 anos, levando a uma redução do número de filhos por casal. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões para solucionar os desafios de um país que está envelhecendo bem rápido.    Recentemente, o IBGE divulgou que até 2060 o número de idosos, no Brasil, irá quadruplicar, passando para quase 27% da população total, gerando dificuldades, principalmente, no setor previdenciário. Aquele responsável por manter essa parte da população e que é sustentado pela chamada PEA, população economicamente ativa. Essa ultima, é composta pela mão de obra do país, os trabalhadores que contribuem com o INSS responsável por pagar os gastos previdenciários. Ou seja, casais tendo menos filhos levarão a uma quantidade reduzida de jovens, ao mesmo tempo, a população já pré-idosa, tendo uma longevidade cada vez maior, aumentará o número de idosos resultando em menos arrecadação e benefícios a essa parcela de brasileiros.     Além disso, esse público idoso passa por muitos maus tratos vindos, principalmente, de familiares. Desde desvio de pensões, abusos, abandono, homicídios etc. Esses, infligem completamente o Estatuto do Idoso que garantem, por exemplo, atendimento preferencial, remédios gratuitos, salário pensão entre outros. Contudo, sabe-se que todos esses benefícios e auxílios geram muitos gastos e se não tiver mão de obra suficiente situação dos idosos irá piorar muito.    Portanto, há uma necessidade intensa, por meio das esferas governamentais, de melhorias nos setores de atendimento aos idosos, já que é realidade o aumento desses. Mais médicos geriatras, acessibilidade, ajuste nas aposentadorias, mais fiscalizações e punição aos acusados de maus tratos. Além do mais, o governo deve investir em campanhas educativas explicando a situação atual e futura do país e precisam auxiliar os mais jovens a investir, desde cedo, em aposentadorias privadas para ter uma garantia no futuro, se algo acontecer e o Brasil precisar acabar esse privilégio.