Enviada em: 25/06/2018

No Brasil colônia, os escravos eram submetidos a fazer trabalhos domésticos, que eram considerados trabalhos cuja função era somente realizada por classes inferiores. Na contemporaneidade, a problemática dos trabalhadores domésticos, no Brasil, persiste ligada à realidade do país, seja pela não aplicação das leis trabalhistas, seja pela desvalorização dessa classe.        É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser usada, de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que,, no Brasil, a não aplicação das leis trabalhistas rompe essa harmonia, haja vista que patrões, visando o lucro, mantêm seus empregados domésticos na informalidade.             Outrossim, destaca-se a desvalorização dos trabalhadores domésticos como impulsionador do problema. De acordo com o físico Newton, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Nessa lógica, observa-se que trabalhadores domésticos recebem salários menores do que as demais profissões.       É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério do Trabalho deve promover propagandas e palestras com o intuito de conscientizar os trabalhadores sobre os seus direitos para que haja a redução do trabalho informal. Do mesmo modo, a mídia deve propagar histórias de trabalhadores domésticos por meio de novelas e séries com o fito de valorizar essa classe. Dessa forma, poder-se-á ter uma sociedade igualitária, e os resquícios da colônia desaparecerão.