Enviada em: 08/05/2017

O diálogo sobre os direitos dos trabalhadores domésticos no  Brasil leva a um passado histórico escravocrata. Quando as mulheres negras eram levadas a fim de fornecer mão de obra de natureza doméstica para os seus senhores. Hoje, as mulheres saem das comunidades e periferias para prestar serviços nas casas grandes de alto padrão.  Esse cenário histórico contribui para como a sociedade vê negativamente a quem presta esses serviços, por essa razão, os direitos desses proletariados não eram e ainda tal pouco são assegurados.  Nesse ínterim, por esses empregados serem de predomínio feminino a cultura machista  prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea.  Como no pretérito, na atualidade não há muita dessemelhança na remuneração, visto que, a média da categoria não passa de 500 reais, menor do que um salário minimo. Ocasionando uma profunda desigualdade salarial entre mulheres e homens.  Contudo, a questão está longe de ser solucionada, devido aos pensamentos arcaicos da sociedade e do próprio, que provoca essas defasagens. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir a problemática.  Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado a proteção e a assistência acerca dos trabalhadores domésticos e a formulação de novas garantias para os mesmos. Some-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.