Enviada em: 27/09/2018

É de conhecimento geral que durante a Ditadura Militar, na segunda metade do século XX, a democracia inexistia no país, visto que direitos básicos, como votar, eram proibidos. Nesse viés, apesar da vigência de um regime democrático, atualmente a realidade assemelhasse com a citada, visto que o acesso aos direitos humanos, como defesa e educação, são negligenciados pela União. Sendo assim, minorias desamparadas sofrem constantemente e mudanças de cunho político e educacional são urgentes.     Em primeira análise, deve-se salientar que a sociedade brasileira foi, por muito tempo, marcada por raízes ditatoriais, pois durante governos como o Estado Novo e Ditadura Militar, por exemplo, a violação dos direitos humanos era associada à manutenção da ''ordem'' no país. Análogo a isso, a mentalidade da grande maioria populacional segue uma ideologia que fere esses direitos, visto que o dito popular ''bandido bom, é bandido morto'' reflete esse cenário. Nesse contexto, a política dos direitos humanos, que alega o direito de defesa, acaba sendo vista como uma manutenção da impunidade, no qual apenas o Sistema Judiciário defasado é responsável.      Além disso, vale pontuar que já afirmava o sociólogo Bauman, que a modernidade líquida traz consigo a fragilidade dos laços humanos. Sob essa ótica, percebe-se que a população, marcada por regimes autoritários, cada vez menos apresenta a empatia no âmbito social, pois a falta de conscientização permite que direitos básicos, como opção sexual e religiosa, sejam desrespeitados diante do conservadorismo. Exemplo disso, são os assassinatos contra gays divulgados na mídia inúmeras vezes.     Diante dos fatos supracitados espera-se a consonância entre Poder Público e Ministério da Educação, tendo em vista o subsídio fiscal da implantação de uma grade curricular de noções de direitos básicos, no ensino médio, no intuito da melhora no acesso a informações sobre isso, conscientizando jovens,o futuro do país. Ademais, é necessário que a União destine verbas ao Sistema Judiciário, haja vista a melhora na agilidade processual, só assim a impunidade será desvinculada dos direitos humanos.