O Brasil possui como característica a diversidade cultural. Este fato deve-se a composição étnica brasileira, que tem a sua origem na miscigenação entre: índios, brancos e negros. O aspecto negativo desta realidade é acerca da apropriação cultural. Assim, é trivial que todos os cidadãos detém de liberdade individual. Contudo, possuem também o dever de respeitar aspectos culturais que tem por finalidade identificar um determinado grupo social. Primordialmente, os movimentos de contracultura possuíam um caráter ideológico de extrema insatisfação política e social daquela época. Os punks, através da maneira de se vestir eram identificados e transmitia, desta forma, as suas reivindicações. Contudo, a Industria Cultural aproveitou da afluência de jovens presentes neste movimento para fins lucrativos. De tal form que, as roupas rasgadas e cabelos tingidos virou artefato da moda, em que consequentemente, perdeu seus significados atrelados. Da mesma forma, atualmente a Industria Cultural distorce símbolos religiosos e da resistência à cultura africana para artefatos exóticos, cuja finalidade é a obtenção de lucros. Outrossim, além da insignificância para com símbolos religiosos de culturas distintas, a apropriação cultural demonstra a existência de preconceitos étnicos na sociedade atual. Assim, a adoção de elementos culturais, como por exemplo os "dreads", penteado que representava os antigos guerreiros africanos. Este penteado quando utilizado por uma pessoa cuja pele é negra remete a mendicância, fato que não é bem visto pela sociedade. Sendo assim, usar este artefato, para uma gama social, são símbolos de resistência fato que, não impede nenhum cidadão de utilizar os mesmos. Portanto, dado os argumentos apresentados acima, para acabar com qualquer forma de preconceito e a banalização de símbolos de resistência e religiosos são necessários uma ação conjunta entre a tríade: Poder Judiciário, população e redes midiáticas. O primeiro possui como missão executar a lei e punir qualquer ação de discriminação social e intolerância religiosa. Ademais, as redes midiáticas devem inserir conteúdos informacionais sobre os significados de símbolos de resistência, principalmente no principal veículo de comunicação brasileiro, a rede de televisão. E por fim, a população deve buscar a eliminação de todas as formas de preconceito com o diálogo a cerca da temática: apropriação cultural; com o fito de de disseminar idéias de isonomia. Desta forma, com esta ação conjunta, o Brasil se tornará mais igualitário, respeitando à todos e suas diferenças culturais.