A polêmica apropriação cultural Apropriação cultural é, por definição, o ato de esvaziar simbologica e culturalmente um objeto pertencente a uma religião povo ou cultura, que esteja em uma relação de dominação com outra. Transformando-se assim em um objeto puramente estético. No Brasil pessoas em sua maioria negra levantam esse questionamento no intuito evitar a perca dos símbolos de sua cultura. Desde que se estabeleceu a escravidão no Brasil, o povo de origem africana passa por um processo de desconexão com sua cultura e origem. A apropriação cultural é, de uma maneira não tão brusca, uma continuação deste processo. Sendo assim são pequenas ações que acabam apagando o contexto histórico e a simbologia de práticas originadas na África. Por isso que pessoas negras lutam para conscientizar a sociedade de que, adotar estes estilos de vida, sem prestar atenção no seu contexto e significado, é prejudicial. Assim perdem o significado virando apenas adornos estéticos. Mas, existem pessoas que , seguindo esse raciocínio acusam os Estados Unidos de sofrer apropriação cultural por exportar cultura. Estados Unidos da América, considerado o maior, em poder, país do mundo. Por isso sua cultura é hegemônica, ou seja dominante e esportada para o resto do mundo. Nesse contexto quando alguém apenas usa de sua cultura como algo meramente estético não o afeta, pois independente do uso, seu sentido não será mudado nem apagado. Apesar de polêmica, apropriação cultural é real. E proibindo pessoas brancas de usarem coisas da cultura afro-brasileira não vai resolver o problema. Então é preciso elevar essa discussão para um nível social e não individual. Já para o indivíduo em si, se consientizar para não apagar culturas minoritárias existentes no Brasil, ajuda a diminuir a apropriação cultural e torna o Brasil um um país mais rico culturalmente.