Enviada em: 05/02/2018

O termo "apropriação cultural" tem sido utilizado por coletivos para designar a prática de usar acessórios de uma cultura diferente da sua. Os ativistas alegam que isso é racismo, pois utiliza-se algo produzido por outra cultura enquanto desqualifica o individuo de tal cultura como produtor de tal conteúdo.      Cultura não tem dono, o que existem são indivíduos que estão inseridos no contexto de tal cultura. As culturas existentes não passam de um mosaico de outras culturas que existem ou existiram. Então pode-se dizer que toda cultura é racista? A resposta é não. Culturas não são racistas, são absorventes de formas como uma sociedade, grupo de indivíduos ou indivíduos isolados se comportam. A exemplo do turbante, que tem sua origem remontando a Mesopotâmia, e não a África como alegam ativistas do movimento negro, logo seriam os negros que usam turbantes os racistas? O turbante surgiu na Mesopotâmia com um claro objetivo: proteger a cabeça do sol, e então foi absorvido pela cultura local e obteve outro caráter. Negros africanos começaram a usar turbantes por influencia de povos advindos do Oriente Médio. Logo, seria errado um negro usar turbante? Visto que pessoas do Oriente Médio não são negras e sim pardas.    A miscigenação de cultura é algo tão normal quanto a própria cultura e a miscigenação genética, da mesma forma que o DNA, se a cultura não se misturar e se espalhar ela desaparece. Então, apropriação cultural é um termo de cunho racista, mas precisamente vem da origem de bando. Uma definição que diz que todos os indivíduos de tais bandos devem se afastar de indivíduos de outros bandos e  de sua cultura, não é estranho coletivos negros começarem a dizer que miscigenação entre negros e brancos é extermínio. Eles podem até estar certo em dizer que a raça negra iria sumir, mas a raça branca também iria deixar de existir e está tudo bem.     Entendimento de cultura seria muito bem vindo em escolas e principalmente em casa, dizendo que não existe problema em se misturar.