O uso de elementos de uma cultura alheia é fruto de uma sociedade globalizada e plural, e não deve ser combatido, ele garante as liberdades individuais, impede a segregação entre as culturas e une os diversos, entretanto tal uso deve ser feito com cautela, a fim de não desrespeitar uma cultura alheia. Em primeiro plano, é importante atentar-se para a rapidez em que as informações são disseminadas e na facilidade dos meios de locomoção do mundo conteporâneo, pois ambos são contribuidores para a difusão de diversas culturas e até mesmo as unem em uma mesma estrutura políitica. Esses efeitos da globalização permitem as pessoas de diversas culturas se conectarem. Por conseguinte, podem influenciar o comportamento dos indivíduos, os quais podem demostrar interesse por culturas distintas ou até mesmo se inspirarem nelas para exercerem sua criatividade, seja através de um quadro ou mesmo de uma coleção de moda, a Louis Vuitton - grife de moda francesa, que tem um vínculo muito forte com a arte - já elabourou uma coleção inspirada na arte Maasai, criar barreiras nesse processo criativo é negar a liberdade, principalmente criativa, artística e de expressão. De mesmo modo, também é importante permitir que todos tenham direito de conhecer e de se aproximar culturas diversas. Todavia, deve-se atentar para que o compartilhamento cultural seja feito com respeito, pois somente dessa forma promove-se a paz e reduz-se os conflitos. Ademais, tem-se, no Brasil, forte influência das culturas grega, romana, inglesa - e muitas outras - e negar essa influência é negar a própria cultura, já se difundiram e está enraizada na atual cultura brasileira, estão presentes desde metódos filosóficos, científicos, matemáticos e linguísticos. Parece inexorável, com o caminhar do tempo, a unificação dos povos, de sorte que também o aculturamento, como afirma Yuval Harari, historiador israelense, em seu livro Sapiens. Sendo assim, sob a égide do humanismo, é mais nobre uma luta pela união humana independete da "cultura mãe". Em vista das liberdades que devem ser respeitadas e da promoção da paz entre os diferentes, coibir as influências se mostra impossível e prejudicial, todavia é necessário cautela para assegurar o respeito. Para isso, o cidadão interessada em uma cultura alheia é o único respónsavel, devendo esse primeiramente refletir sobre os reais significados dos elementos de seu interesse e fazer, portanto, um uso consciente e reverencioso. Cabe também ao Ministério da Educação adicionar na grade curricular escolar mais sobre antropologia, principalmente assuntos diretamente relacionados aos aspectos culturais, a fim de que se possa formar cidadões mais conscientes e preparados para refletir e respeitar. Desse modo, talvez, conflitos serão evitados e um Brasil mais livre e unido será propiciado.