Enviada em: 30/04/2017

“Sobre seu corpo e mente, o indivíduo é soberano”, a frase supracitada é de Jonh Mill, na qual se faz uma reflexão sobre o direito de escolha de cada pessoa. Apesar de esse direito ser garantido por lei, o preconceito, a desigualdade, a remuneração desigual, a violência moral, física e social, persiste na sociedade brasileira.   Desde cedo a família impõem tarefas diferentes para meninos e meninas. É constatado que o gênero da mulher recebe 30% a menos do que o gênero masculino pelo mesmo serviço, o abuso sexual, a violência contra sexo feminino são dados alarmantes, o que comprova a persistência do desrespeito dos brasileiros com esse gênero. Embora o gênero da mulher tenha alcançado significativas mudanças, tais como o direito do voto, uma delegacia direcionada a elas, uma lei (Lei Maria da Penha), entres outras. É preciso não parar a luta, porque ainda hoje existe desigualdade para com esse gênero.    A escolha de gênero na adolescência, o que nessa etapa é muito comum o descobrimento de si próprio, acarreta problemas ao indivíduo pelas confusões internas e essa escolha quando não segue o “padrão normal” é julgada pela sociedade. O famoso bullying é muito comum nessa situação quando o jovem se identifica como parte dos LGBT, esse trás transtornos psicológicos pelas violências verbais, quando não o bastante até física por colegas de escola. A criança vira motivo de piada, e acaba não se aceitando, o que gera adultos problemáticos, com depressão, e em alguns casos leva ao suicídio.   Em sumo, é perceptível a desigualdade dos diferentes tipos de gênero. Portanto, é necessário que o Poder Legislativo garanta o salário equitado para todas as pessoas da sociedade, quando pelo mesmo serviço, aplicando multas a empresários que por ventura descumpre-se, de forma que garanta ambientes com direitos e oportunidades iguais para todos. Assim como a ONU resguarda que a igualdade de gêneros é antes de tudo, um direito humano. As escolas, por meio de palestras com profissionais da educação deve promover discussões para alunos e pais para os diferentes tipos de gêneros em prol do combate à discriminação, conscientizando a população brasileira para um respeito mútuo, construindo uma futura sociedade que exista igualdade para os diferentes gêneros.