Enviada em: 06/05/2017

A desigualdade entre homens e mulheres é um dos maiores abismos que separam a sociedade contemporânea da igualdade. O estigma do sexo frágil,a diferença salarial,o ideal de dona de casa exemplar, muito difundido no século XX, e o machismo a que são submetidas se tornaram problemas cotidianos  de um número significativo de mulheres.Vale ressaltar que a comunidade LGBT também é marginalizada por causa de esteriótipos impostos para a manutenção dessa disparidade.   Em primeiro lugar , é importante ressaltar que a sociedade patriarcal sempre subestimou e subjugou as mulheres: um recorte histórico ,seja diacrônico , seja sincrônico, lava-nos a mesma conclusão. Neste sentido, o esforço feito para a construção da dicotomia homem versus mulher culminou em papéis sociais bem atribuídos e delimitados a cada um. Em pleno século XXI ,é comum, mesmo depois de todos os avanços tecnológicos e do progresso das sociedades que mulheres sejam tolhidas de direitos por conta de privilégios masculinos.     Entretanto, engana-se quem pensa que não há forte oposição contra esse sistema. O movimento feminista ganha força dia a dia. A luta pela equidade de gêneros se consolida não só pelo apoio de mulheres, como também , de homens.Recentemente ocorreu nos EUA a Marcha peles mulheres , que além da presença de pessoas famosas como Madonna,reuniu milhares de adeptos ao movimento. A manifestação tinha como objetivos a reivindicação da igualdade de gêneros e o apelo ao novo ocupante da Casa Blanca, que não é simpatizante da pauta:Donald trump.    Ademais, não se pode esquecer que a questão de gêneros transcende a dicotomia homem X mulher: ela se associa a capacidade e a possibilidade de um ser construir sua identidade. Portanto, a comunidade LGBT está intimamente ligada a esta luta  para obtenção de direitos civis. Pessoas trans foram contempladas, recentemente, com o direito do uso do nome social em algumas universidades, o que, sem dúvida , elucida algumas das  conquistas dessa incansável militância.    Desse modo, se pensarmos como Simone de Beauvoir, que os padrões de gêneros não são biológicos, mas sociais, logo, podem ser redefinidos. Assim,as escolas devem promover projetos educativos que sejam capazes de conscientizar as crianças contra o sexismo.Cabe aos meios midiáticos a propagação da informação e do  conhecimento, que pode ser em conjunto com algumas ONGs que já realizam esse trabalho em campanhas pela igualdade. Por fim, os cidadãos de modo geral, podem respeitar o que está escrito no artigo 5  da constituição federal.Dessa forma, podemos acreditar  em uma sociedade mais igualitária.