Enviada em: 06/05/2017

Violência,preconceito,desrespeito. São essas as palavras que definem as circunstâncias que rodeiam o cotidiano de pessoas que desafiam a imobilidade de gênero imposta pelos ideais conservadores. De certo, que o Brasil vive uma guerra de conceitos, na qual o desfecho se baseia na ignorância.      Uma pequena parcela da sociedade busca embasamento no fato da discussão a cerca da escolha sexual seja algo inquestionável sendo tratado como tabu, além disso, pessoas pertencentes a comunidade LGBT(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros) são vistos como inferiores em relação a figura do homem.       Certamente, a família juntamente com o âmbito escolar são influenciadores de opiniões que potencializam o preconceito, por consequência, resultando em ataques homofóbicos brutais, como o ocorrido com a travesti Dandara, morta cruelmente na cidade de Fortaleza. Esses reflexos contribuem para que o Brasil seja o país que mais mata transgêneros, segundo pesquisas. E por fim a falta de assistencialismo por parte da esfera governamental, que simplesmente se cala perante situações de calamidade pública.          Diante dos argumentos apresentados, é evidente que a necessidade de reformulações em relação a diversidade de gênero. O Estado em conjunto com a escola deve promover núcleos socioeducativos, onde possam haver discussões sobre os mais variados assuntos inclusive a questão da opção de gênero, além do mais, a criação de grupos familiares para que haja o diálogo e entendimento dos dois lados, com acompanhamento de psicólogos E por fim a aplicação de condutas mais coercitivas por parte do poder  judiciário para aqueles que cometem algo tipo de abuso e a criação de leis efetivas na defesa da comunidade LGBT, com a finalidade de acabar com as circunstâncias que tanto assolam os mesmos. Com isso o Brasil deixará de ser o país só fala mas não faz.