Enviada em: 11/07/2017

Intolerância. Discriminação. Desinformação. Essa é a conjuntura do Brasil observada nas ruas e no Congresso nacional quando se trata do assunto diversidade de gênero. Atualmente, é necessário entender conceitos como sexo, orientação sexual e identidade de gênero para que aquele cenário seja retirado do país. Porém, a violência física, verbal e a falta de cidadania para com as pessoas de gêneros diferente do binário, homem e mulher, é visível.       Nota-se que a violência ainda prevalece sobre o diálogo quando se trata de sexo -aparelho reprodutor-, identidade de gênero (como a pessoa se identifica interna e externamente) e orientação sexual, que é por qual tipo de gênero a pessoa é atraída. Quando se tem essas definições em mente, as pessoas passam a ser como o cantor Cazuza que sempre viveu a diversidade. Contudo, pré conceitos e intolerâncias fazem parte de uma população que não aceita o próximo como ele é e com isso o ataca, agride, espanca e até mata. Assim, muitas pessoas optam em esconder sua identidade para não serem violentadas verbal e principalmente fisicamente.       Ademais, não oferecer a cidadania para gêneros diferentes é o mesmo que discriminar, visto que todos são iguais perante a lei. Isso é verificado nas empresas que não aceitam transgêneros (travestis, transexuais) e ainda os discriminam, pois pensam que irão "contaminar" a empresa transformando todos como eles. Dessa forma, observa-se uma crescente busca pelo trabalho informal por esses transgêneros.       Diante do exposto, é importante a aceitação da diversidade de gênero. Entretanto, sua efetividade ocorrerá com a mobilização de todos. Sendo assim, os congressistas devem promover a cidadania incluindo, essa imensa diversidade, na constituição federal. Além disso, a família deve educar as crianças informando que não há diferença sobre esse tema e deixá-las que cresçam livres de imposições fazendo suas escolhas como brinquedos e cores de roupas, para que no futuro não sejam violentas e intolerantes. Com isso, a sociedade será mais igualitária.