Enviada em: 09/08/2017

Durante vários períodos da história foram registrados comportamentos de pessoas que embora nascessem com características sexuais predefinidas, ao longo do desenvolvimento delas, houveram mudanças que corroboraram para identificá-las com o sexo oposto; o homem sentindo-se mulher, por exemplo.Todavia, sobretudo na Idade Média, aqueles que não aceitassem o sexo em que nascera poderiam até ser mortos.No Brasil, apesar da Constituição de 1988 assegurar a isonomia, ainda persiste a discriminação de gênero. Isso ocorre uma vez que há não só o preconceito enraizado na sociedade, como também a deficiente atuação da família e escola.      Primeiramente, ressalta-se que o preconceito existente na sociedade dificulta o processo de socialização do indivíduo. Infelizmente, são recorrentes os casos de violência contra  diversas minorias, como o grupo LGBT , ocasionados por interpretações autoritárias e -na maioria das vezes- conservadoras. Segundo o Grupo Gay da Bahia, somente em 2013 morreram mais de 300 pessoas por simplesmente expor suas opções sexuais. Dessa forma, percebe-se que a punição nesses casos quase não existe.        Em segundo momento, é cabível salientar que por conta da insuficiente atuação tanto das famílias quanto das escolas,muitos jovens estão a sofrer diariamente não somente por conta do preconceito, assim como do isolamento social. De acordo com a tábula rasa de John Locke, o ser humano nasce como uma folha em branco, sem conhecimento, e o adquire por meio da experiência. Nesse sentido,é fundamental que no âmbito educacional em consonância com o  familiar, hajam desde cedo  repressões contra a discriminação. O ensinamento do respeito também deve ser um alicerce para mudar essa realidade..       Evidencia-se, portanto, que a intransigência à diversidade de gênero precisa ser combatida. Nesse contexto, é necessário que o Ministério da Educação, por meio desde palestras à entrega de cartilhas educacionais, sensibilize os alunos e as comunidades acerca de maximizarem a isonomia e o respeito a diferença de cada um, com o intuito de que a harmonia social perpetue-se. Outrossim, é fundamental que o Estado, na figura do Poder Legislativo, crie leis para incluir no currículo escolar disciplinas que envolvam o  debate sobre os gênero, afim de ampliar o pensamento crítico do cidadão. Some-se a isso, o aumento da rigorosidade da Lei no sentido tanto punir quanto aumentar a pena dos que não respeitarem a opção sexual do outro. Só assim o país brasileiro conseguirá desenvolver-se ainda mais.