Enviada em: 17/08/2017

Os efeitos do sistema heteronormativo    Orientação sexual e identidade de gênero são questões que tem raízes amargas na cultura da sociedade. Por muito tempo a homossexualidade foi julgada como doença, mas em 17 de maio de 1990 foi retirada oficialmente da lista de doenças. Apesar do grande avanço no conhecimento sobre o assunto, uma parte da população brasileira ainda não consegue lidar com a diversidade de gênero, o que resulta muitas vezes em casos de violência.   Precipuamente, visualiza-se como problemática perceptível na contemporaneidade a proliferação de casos de homofobia, pode-se mencionar os violentos ataques contra LGBT em São Paulo e Rio de Janeiro no ano de 2010, e o principal fundamento de tal intolerância é o fato da sociedade estar incluída em um sistema heteronormativo. Como consequência do preconceito, milhares de pessoas morreram em ataques homofóbicos e transfóbicos, além dos casos de bullying, suicído e exclusão social que muitas vezes é gerada no núcleo familiar.    Entretanto, a resolução do impasse é complicada, uma vez que os crimes de ódio contra homossexuais e transgêneros ainda não foram tipificados como crime.     Dessa forma, é necessária a aplicação de uma força para o problema sair do estado de inércia. Portanto, o combate à homofobia é dever de senadores e deputados, é necessária a aprovação de leis que categorizem homofobia como crime, a fim de conter seu número de casos. Ademais, cabe ao MEC promover palestras e debates que visem naturalizar a diversidade de gênero para que, assim como uma rocha sedimentar, formar  gradativamente uma sociedade fiel aos direitos humanos.