Enviada em: 04/09/2017

Comenta-se, com frequência, a respeito de identidade de gênero. Isto é, a maneira como cada um se enxerga, com qual gênero a pessoa se identifica fazendo parte. Entretanto, muitos desinformados e preconceituosos acreditam que podem julgar os indivíduos de determinada orientação sexual. Essa realidade permite questionar: quais são as consequências da intolerância à diversidade de gênero no Brasil?    É importante ressaltar que, em pleno século XXI, ainda existem pessoas homofóbicas, de pensamento "fechado". Por mais que seja difícil entender o motivo para essa situação, cabe pontuar que há falta de conhecimento. Além disso, a cultura, o moralismo e até mesmo a religião, podem ser fatores que influenciam esse preconceito. Inesperadamente, cerca de 60% dos agressores são conhecidos da vítima, segundo a Secretaria de Direitos Humanos, em 2012.    Em consequência disso, vê-se, a todo instante, casos de discriminação no trabalho, no lazer, piadas ofensivas, violência física e psicológica. Segundo o jornal O Globo, em 2016, a homofobia matou uma pessoa a cada 25 horas, tendo o Norte do Brasil como o índice mais elevado de ocorrências. Soma-se ainda a essa conjuntura que, esses atos de desrespeito ocorrem em casa, na rua, no local de trabalho, na escola. Diante disso, entende-se que não há um lugar específico, a qualquer momento alguém pode estar sofrendo por um prejulgamento.    Não há dúvidas, então, que são necessárias medidas para atenuar a homofobia no Brasil. Desse modo, cabe ao Poder Legislativo atuar em projetos de leis que criminalizam qualquer atitude agressiva ao grupo LGTB's. Ademais, cade à escola promover palestras para agregar conhecimento aos jovens, em conjunto com a família ensinando o respeito. Tais medidas, aliadas às campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão visando transmitir informação sobre identidade de gênero, contribuirão para uma sociedade mais humanitária.