Ideologia para viver Na olimpíada em Berlim, acontecida durante a segunda guerra mundial, o vencedor da corrida de 200m foi um “negro”, apesar de quase não ter podido participar devido a cor de sua pele. Vindo para os dias de hoje, essa cena se repete ainda, quando pessoas de sexualidade não convencional são subjugadas e, algumas vezes, agredidas por não serem iguais. Desta forma, torna-se questionável as medidas apelativas do governo para com a diversidade, visto que vivemos no século XXI. Em primeiro lugar, é necessário entender o porquê da não aceitação acontecida nos dias atuais, visto que existe leis proibitivas, como o artigo 5º da constituição brasileira ou ainda, devido os casos de violência ocorridos no Rio de Janeiro e São Paulo em 2010, o PLC nº122/06 para proteção. Sendo assim, torna-se visível que não se remete à era atual, mas, sim, aos princípios transmitidos de gerações passadas, tendo em vista as bases católicas difundidas durante a colonização e presentes ainda. Apesar de que o Brasil seja um país laico, além de miscigenado, mostra-se fundamental medidas governamentais, buscando transformar à mente da geração futura para que não possa existir outra “senzala” em nossa história. Parafraseando Paul Sartre; toda forma de violência é uma derrota. Ademais, salienta-se à necessidade da implementação, nas escolas, de costumes anti-preconceito e aceitação ao próximo. Levando em conta que a história é dada para se fazer um futuro melhor, como também os riscos vinculados, caso negligenciados, torna-se necessário medidas paliativas. O governo, com apoio do legislativo, pode criar leis mais punitivas aos praticantes, difundindo-as nas escolas, tornando fundamental o apoio dos professores e monitores para vigiar os alunos, acarretando a serviço comunitário ou multas aos país, dependendo da gravidade. Além disso, a mídia como grande criadora de opinião, deve implementar em suas series ou novelas assuntos relacionados para debate e reflexão da população, para que assim uma nova ideologia surja.