Enviada em: 16/09/2017

Os padrões de comportamento de gênero confundem a população.    Identidade de gênero é um assunto que vem sendo bastante difundido no Brasil nos últimos anos e que vem deixando muitas pessoas confusas devido a sua complexidade.       A população tem aprendido a muitos anos que é o comportamento que define a sexualidade e isso gera confusão pois se uma pessoa tem dificuldade em seguir um padrão de comportamento imposto ao seu sexo ela acaba tendo uma crise de identidade, mas sabemos que não é o comportamento dela que define qual o sexo dela, o sexo é algo biológico e imutável, uma mulher que tem comportamentos distintos ao comportamento padrão imposto ao seu sexo não deixará de ser mulher por isso, assim como uma criança do sexo masculino que gosta de brincar de bonecas e dançar balé não deixará de ser homem por isso.    Cada vez mais a população tem consciência da falha dos padrões de gênero impostos e sentem dificuldade de se encaixarem nesses padrões. E então o que vemos é um crescente número de pessoas que se identificam como transsexuais por se sentirem no gênero errado e que buscam a mudança de sexo. Só no SUS houve um aumento de 48% na procura pela cirurgia de mudança de sexo no último ano. E para evitar precipitações em pessoas que passam por essas crises de identidade ou que se  auto diagnosticam transsexuais é necessário que elas passem por uma avaliação pscicológica para diagnosticar se há transsexualidade por um período de dois anos até o inicio do processo de mudança de sexo.    Sabemos que a mídia é uma ferramenta democrática e acessível capaz de levar informação a toda população e seria importante se ela fosse usada como uma ferramenta para informar e conscientizar a população sobre o tema transsexualidade, sobre identidade de gênero e para explicar para a população o papel do gênero na sociedade. Com informação as pessoas que passam por problemas de identidade poderão buscar ajuda e também obter mais apoio da família.