De acordo com a Constituição brasileira de 1988, todo indivíduo é igual. Entretanto, hodiernamente, esse princípio de isonomia não é desfrutado pelas pessoas que optam pela diversidade de gênero, haja vista que sofrem preconceitos por meio da sociedade e se tornam alvos de violência devida a falta de leis que às protejam. De tal modo, ações afirmativas e medidas socioeducativas são necessárias para a mudança desse cenário, uma vez que o desconhecimento acerca da identidade de gênero contribui para a manutenção da intolerância. Tendo em vista essa situação, o preconceito destinado às pessoas com identidade de gênero é imputado na sociedade desde a infância. Tal realidade se ratifica pela criação machista imposta às crianças por meio dos pais. Esse fato se deve à pensamentos arcaicos, em que para muitos o certo é ser heterossexual e quem não se define assim está fora da normalidade. Sendo assim, a diversidade de gênero é um desafio a ser resolvido no Brasil. Ademais, pessoas que expõe sua identidade de gênero são muitas vezes violentadas, de forma física e psicológica. Segundo o site G1, o Brasil é o país que mais mata travestis e transsexuais. Essa situação está intrínseca a falta de leis que punem os agressores, que por conta disso, são instigados a expor seus preconceitos violentamente, e em alguns casos até retirando a vida de quem luta pela liberdade de gênero. Parafraseando o pensador Confúcio, é preciso corrigir os erros do passado da sociedade para que no futuro as pessoas tenham sua liberdade de gênero garantido. Infere-se, portanto, que as Prefeituras criem parcerias com ONGs de diversidade de gênero, realizando palestras em praças públicas, disseminando informações a respeito da liberdade de gênero, a fim de que toda a sociedade discuta o tema e aprenda a respeitar as diversidades. Outrossim, O Poder Legislativo deve criar leis que protejam essas minorias, encaminhando para a Justiça quem os agridem, julgando-os e condenando-os. Assim, o Brasil poderá se tronar um país justo para todos.