Atualmente, a questão da diversidade de gênero apresenta graves problemas sociais no Brasil. Pois, é estabelecida uma cultura heteronormativa, na qual a heterossexualidade é tida como um padrão social, caracterizada por intolerância, desrespeito, falta de empatia e até mesmo agressões, sejam elas verbais ou físicas. Logo, vemos que se trata de um problema grave no qual infringe os direitos humanos de pessoas LGBTs, assim, devendo ser implantadas medidas para que promova uma maior liberdade de expressão e segurança. De acordo com a teoria da tabula rasa de John locke, na qual o mesmo afirma que, nascemos com a mente como um papel em branco e vamos compondo-a com nossas experiências, vemos que, o gênero se adquire com suas experiencias sociais, portanto, não deve ser visto como um atributo fixo de uma pessoa na qual é adquirido ao nascer. Além disso, vemos que esse preconceito tem raízes mais profundas, não se tratando de um problema atual, mas apenas consequências de pensamentos culturais implantados à séculos em nossa sociedade, como por exemplo, a visão da família patriarcal, que se aplica desde o período colonial, na qual se tem o pai como o membro principal da família e a mãe submissa ao mesmo. Dessa forma, vemos que se tem pré estabelecido um conceito de família, tratando tudo o que não se enquadra neste conceito como errado e abominável. Portanto, medidas devem ser tomadas, afim de assegurar os direitos humanos de pessoas LGBTs. De acordo com Hellen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância, assim, vemos que a família e o ambiente escolar são o alicerce na construção de cidadães respeitosos, tolerantes e de bom caráter. Devendo ser desarticulado o conceito de heteronormatividade, implantando palestras nas escolas nas quais conscientizem as crianças e os pais da existência de ambientes familiares diferentes, para que no futuro não sejam tratados de forma diferente nem desrespeitosa.