Enviada em: 20/10/2017

Produto de uma sociedade brasileira totalmente machista, religiosa e patriarcal, a diversidade de gênero é comumente definida pela divisão binaria entre o sexo feminino e o masculino. No entanto, esse fato é caracterizado por um enorme preconceito, pois baseia seu argumento nos orgãos genitais e não na maneira como o indivíduo se identifica. Logo, torna-se essencial que medidas alterem esse cenário.       Em primeiro lugar, para ampliar o conhecimento acerca desse assunto, ressalta-se a diferença entre os conceitos de gênero, orientação sexual e o sexo biológico, que por não ser compreendidas pela sociedade, geram diversas formas de discriminação aos transsexuais, travestis, homossexuais e bissexuais. Esse fenômeno é recorrente devido a grande parte da população brasileira possuir como crença o cristianismo, o qual prega que o homem e a mulher nascem assim, sendo impossibilitados de alterarem esse fato. Além disso, a falta de uma lei que criminalize esse ato, contribui para sua persistência, justo ao cidadão que prática essa ação, permanecer impune diante da população.          Em segundo lugar, é importante relatar as consequências geradas para as pessoas que não se enquadram na designação de gênero imposto pela sociedade, destacando-se, a marginalização e depressão. Por não serem aceitos de maneira digna ou humanitária, esses indivíduos são excluídos e alvos de piadas, por parte da população, podendo, até mesmo serem considerados como doentes, como foi assinada a liminar pelo juiz do Distrito Federal, que autorizava psicólogos a concederem terapias aos gays, considerando, assim, essa prática uma doença. Consequentemente, por ações assim, transtornos psicológicos tornam-se frequentes entre essas pessoas.       Portanto, é de extrema relevância que medidas sejam tomadas. Como é de responsabilidade do Governo criar um lei específica para o preconceito contra a diversidade de gênero, aplicando altas multas e anos de cadeia, com a finalidade de que população pare de banalizar esse ato e passe a enxerga-lo como desrespeitoso e inaceitável. Dessa forma, o cidadão é indispensável nesse processo, pois é importante que esse auxilie com denúncias ou intervenções, construindo, assim, um país mais justo e igualitário à todos.